É certo, no entanto, que os egípcios conheciam o pigmento dessa cor a mais de 5 mil anos, mas ele era misturado ao pigmento de uma predra semipreciosa, o lápis-lazúli. Foi a dificuldade para chegar ao tom que fez com que os romanos durante a Antiguidade o associassem aos bárbaros, até ter os olhos azuis era sinômio de barbárie.
No começo da idade média, o vermelho era a cor da nobreza, enquanto o azul era dos servos. Ostecidos eram tingidos com o pigmento azul extraído de uma planta chamada Isatis, ou pastel-de-tintureiro. Para conseguir a tinta, era necessário deixar a planta fermentando em urina humana. Com o tempo perceberam que o álcool acelerava o processo.
No século VI, a técnica para obtenção do pigmento chamado azul-ultramar, feita com o lápis-lazúli, ganhou a Europa. A pedra no entanto, chegou a custar mais que o ouro. A descoberto do caminho marítmo para as Índias, no fim do século XV, levou para a Europa o pigmento conhecido como índigo indiano, obtido com uma planta oriental. A utilização foi proibida, uma tentativa de preservar o tom produzido na região com a ísatis.
O pigmento azul-da-prússia foi descoberto na Alemanha, numa experiência sobre oxidação do ferro em 1704. Custava um décimo do preço da tinta feita a patir do lápis-lazúli e fez sucesso entre os pintores da época.
Fonte: Wikipédia
Nenhum comentário:
Postar um comentário